sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Para onde foste?


Levanto os braços; vejo as minhas mãos; sopra o vento sobre mim e eu sinto; magou-me e então doi-me; alegro-me e Sorrio...

Todos os dias vivo como se na Terra eu não existisse; todos os limites existem em tudo o que faço enquanto que de Alma tudo é possível; tudo é infinito. Não posso deixar de verter uma lágrima quando olho para o céu e me sinto amado, como um filho que há muito partiu e sente Saudades dos pais. Há um muro na minha alma que me deixa esquecer, mas nunca deixarei de sentir a falta daquele lugar que eu tão bem conheço. Quem eu sou; o que sinto são fragmentos de antigas memórias que no tempo e na vivência foram-se esbatendo.


Da face duma criança ergue-se um rapaz, ergue-se um homem que chega a velho; o tempo escorre; uma dia se morre....


Mergulha-se numa Enorme clareira consciente de Luz branca e totalidade, a quem todos perguntam para onde ele foi? Para onde foste? Nada parará quem já partiu...

Larga esse medo e agarra corajosamente o desejo de conhecer o Eterno; vive e luta toda a vida até ao fim!... e depois podes voltar a ser livre!


O Sol oculto voltará a brilhar de tal modo que abrirá toda a nossa Face; voltarás a ser como Sempre foste, porque até aqui eras tudo aquilo que escolheste Ser e nesse lugar despertará em ti uma sobreconscîência sobre tudo o que já sabes.


Vale a pena abrir os braços e sorrir pela vida que nos é dada!