Caminhava por entre defuntos, pesando-me o olhar tulhido pelos dias, o maior sonho era o mais impossivel e o desgosto o maior medo. Nada em redor vejo com olhos vivos, por entre as sombras do tunel cumpro designios sem dar cartas dos meus desejos. Por entre uma janela inunda-se uma luz sobre o meu olhar e logo te avisto a sorrir grandiosamente para mim! O mundo passou para os mortos porque tu deste-me Vida, dois segundos sao horas dessa doce memoria.
Tenho correntes velhas nos bracos, nas pernas e uma alma enjaulada. Por entre esse sorriso e o silencio nao sei onde ficar, o tempo asfixia, o ceu fica coberto e a vida torna-se chaga permanente.
Tenho correntes velhas nos bracos, nas pernas e uma alma enjaulada. Por entre esse sorriso e o silencio nao sei onde ficar, o tempo asfixia, o ceu fica coberto e a vida torna-se chaga permanente.
Por momentos saio de tudo e vou para diante do mar, fechando os olhos ainda o Sol por entre as nuvens me acaricia, sobre o pesar das lagrimas e do aperto. Caindo sobre mim desprendo uma energia sublime que abala a natureza, peço que fiques sempre comigo e a força da minha alma rasga o tecido nublino, abrindo-se uma clareira por entre as nuvens, para que a Luz desça sobre mim.
Apaixonadamente entreguei tudo o que sentia à força da propria Natureza!
Se nossa é esta força, pudera que um dia ela abra o teu coraçao, para sentires todo o Poder da minha Paixao sobre TI!